10 LIVROS PARA PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Para você que é profissional da educação, fizemos uma seleção de leituras indispensáveis com reflexões que irão ajudar em sua carreira e que contribuirão para práticas mais humanas e inclusivas no contexto educacional.

Educação contra a barbárie: Por escolas democráticas e pela liberdade de ensinar
Contrapondo-se ao discurso sobre educação pautado apenas por indicadores, rankings e eficiência, a obra propõe uum debate franco e corajoso sobre as principais ameaças à educação pública, gratuita e para todas e todos: o discurso empresarial, focado em atender seus próprios interesses; a perseguição à atividade docente e à auto-organização dos estudantes; e o conservadorismo que ameaça o caráter laico, livre e científico do ambiente escolar.
 

Avaliações mais criativas: Ideias para trabalhos nota 10!
Neste livro, a autora traz sugestões de trabalho, provas e testes que podem fazer com que as avaliações sejam nota 10. O objetivo não é entrar na questão crucial de uma avaliação que seja inclusiva ou mediadora e não pretende ser teórico sobre o assunto. A proposta deste livro é sugerir possibilidades múltiplas de critérios e instrumentos avaliativos que explorem mais a criatividade e proponham desafios instigantes aos alunos. Avaliar não é o problema. É como o fazemos que precisa ser repensado.

Pedagogia do oprimido
O autor propõe um método abrangente, pelo qual a palavra ajuda o homem a tornar-se homem. Assim, a linguagem passa a ser cultura. Através da decodificação da palavra, o alfabetizando vai-se descobrindo como homem, sujeito de todo o processo histórico. O método de Paulo Freire não possui qualquer atitude paternalista em relação ao analfabeto. Ele aplica pela primeira vez no campo da pedagogia as palavras Conscientização - Conscientizar, que em seu conteúdo vernacular específico se incluem no vocabulário de idiomas como o francês e o alemão, tidos como acabados e, em consequência, totalmente infensos à aceitação de neologismos. Quando o Brasil aceita o grande desafio do desenvolvimento, nada mais necessário que atentar para seu processo de civilização. O livro é um rumo neste caminho, pois não é possível supor êxitos no campo econômico, sem o alicerce de um povo que se educa para civilizar-se. 

Ensinando a transgredir: A educação como prática da liberdade 
Para Hooks, ensinar os alunos a “transgredir” as fronteiras raciais, sexuais e de classe a fim de alcançar o dom da liberdade é o objetivo mais importante do professor. 'Ensinando a transgredir', repleto de paixão e política, associa um conhecimento prático da sala de aula com uma conexão profunda com o mundo das emoções e sentimentos. É um dos raros livros sobre professores e alunos que ousa levantar questões críticas sobre Eros e a raiva, o sofrimento e a reconciliação e o futuro do próprio ensino. Segundo Bell Hooks, “a educação como prática da liberdade é um jeito de ensinar que qualquer um pode aprender”. Ensinando a transgredir registra a luta de uma talentosa professora para fazer a sala de aula dar certo.
   

A educação para além do capital 
O ensaio que dá título a este volume foi escrito por István Mészáros para a conferência de abertura do Fórum Mundial de Educação, realizado em Porto Alegre, em 2004. Nesse texto, o professor emérito da Universidade de Sussex procura afirmar, entre outras coisas, que a educação não é um negócio, é criação. Que educação não deve qualificar para o mercado, mas para a vida. Na sessão inaugural do ginásio Gigantinho, enfatizou o sentido mais enraizado da frase 'a educação não é uma mercadoria'. 

Piaget, Vigotski, Wallon: Teorias psicogenéticas em discussão
Jean Piaget, Lev S. Vigotski e Henri Wallon são os três maiores teóricos estudados no universo da educação e da psicologia. Nesta obra, consagrada por crítica e público, Yves de La Taille, Marta Kohl de Oliveira e Heloysa Dantas traduzem para o leitor o pensamento vivo desses autores. Analisando as ideias de Piaget, Yves de La Taille aborda conceitos como ser social, ética, autonomia, coerção versus colaboração e obediência versus justiça. Ao esclarecer os principais construtos da teoria construtivista, ele ressalta a importância da afetividade na educação. Debruçando-se sobre os contrutos de Vigotski, Marta Kohl de Oliveira destaca tópicos como linguagem, formação de conceitos e metacognição. Partindo de uma abordagem holística do ser humano, a autora analisa a fundo a abordagem sócio-histórica e as implicações da afetividade para a cognição. Já Heloysa Dantas dedica-se ao pensamento de Henry Wallon, destacando a emoção como instrumento típico da espécie humana e mostrando a interligação entre afetividade e inteligência – concluindo, como seus colegas, que a comunicação afetiva é fundamental para uma educação efetiva. Trata-se, definitivamente, de um livro fundamental na área da pedagogia.
 

A escola não é uma empresa
Em A escola não é uma empresa, o sociólogo Christian Laval discute a crise de legitimidade da escola em tempos de avanço neoliberal e coloca em xeque os valores embutidos em termos hoje correntes na educação, como 'inovação' e 'eficiência'. A obra faz um diagnóstico geral das mudanças nos sistemas educacionais influenciadas pelo chamado neoliberalismo escolar. Laval mostra como o Banco Mundial, a Organização Mundial do Comércio e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, entre outros órgãos, pressionam os sistemas de educação nacionais a fazer com que as instituições de ensino e os profissionais que nelas trabalham se moldem às necessidades do capitalismo contemporâneo. Vendidas como modernizadoras, medidas como as provas padronizadas e ideias como as de capital humano e de competências e habilidades se prestam mais a atender interesses do mercado que à formação e emancipação dos estudantes. A Boitempo publica esta obra pioneira, que serviu de alerta para a luta em defesa da escola pública na França, em nova tradução e com um prefácio inédito do autor, que atualiza as questões discutidas na obra e as relaciona ao contexto brasileiro.
 

Dez Novas Competências para Ensinar 
Perrenoud privilegia as práticas inovadoras e, portanto, as competências emergentes, aquelas que deveriam orientar as formações iniciais e contínuas, aquelas que contribuem para a luta contra o fracasso escolar e desenvolvem a cidadania, aquelas que recorrem à pesquisa e enfatizam a prática reflexiva. 

Como Aprender e Ensinar Competências 
 O livro apresenta um novo enfoque no ensino e na aprendizagem de competências. Focado nas capacidades cognitivas apresenta como trabalhar a formação para o desenvolvimento de capacidades de forma prática, demonstrando que o que se aprende pode ser utilizado de forma eficiente diante de uma situação real e determinada. 
    

Diversificar é preciso...: Instrumentos e técnicas de avaliação de aprendizagem 
É de conhecimento público como o nível e o método de ensino no Brasil são criticados. Porém, o que se pode falar sobre as técnicas e os instrumentos de avaliação da aprendizagem? Com ênfase na diversificação de instrumentos, as autoras buscam apresentar a importância de uma visão mais abrangente e inovadora de avaliação. O livro é uma contribuição para que os educadores possam conhecer os diversos instrumentos de avaliação da aprendizagem.
 

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