Milton Santos e a Geografia Crítica

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A obra de Milton Santos caracterizou-se por apresentar um posicionamento crítico ao sistema capitalista e aos pressupostos teóricos predominantes na ciência geográfica de seu tempo. Em seu livro “Por uma Geografia Nova”, em linhas gerais, o autor criticou a corrente de pensamento Nova Geografia, marcada pela predominância do pensamento neopositivista e da utilização de técnicas estatísticas.

Diante desse pensamento, propôs – fazendo eco a outros pensadores de seu tempo – a concretização de uma “Geografia Nova”, marcada pela crítica ao poder e pela predominância do pensamento marxista. Nessa obra, defendia também o caráter social do espaço, que deveria ser o principal enfoque do geógrafo.

Um dos conceitos mais difundidos e explorados por esse geógrafo foi a noção de “meio técnico-científico informacional”, que seria a transformação do espaço natural realizada pelo homem através do uso das técnicas, que difundiram graças ao processo de globalização e a propagação de novas tecnologias.
Crédito: Geografia Acadêmica
A abordagem marxista quanto à metodologia estão intrinsicamente contidas nas obras de Santos, nas quais a análise da realidade considera as condições históricas de formação territorial, a influência das técnicas produtivas em diversos aspectos, e sem dúvida superam as aparências que a globalização impõe de homogeneização cultural e social e ainda propõem enfoques que consideram a dialética global/local e sua repercussão na transformação do espaço.

Milton Santos pertence ao grupo de intelectuais que buscam o pensamento crítico a esse estado da vida contemporânea. Em diversas passagens de seus livros e artigos ele afirmou pretender construir um mundo diferente daquele em que vivemos.

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